Município do interior de São Paulo recebe projeto piloto de “cidade digital”

  • Por Agencia EFE
  • 11/04/2014 21h44
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Águas de São Pedro, 11 abr (EFE).- A cidade de Águas de São Pedro, no interior do estado de São Paulo, se transformou nesta sexta-feira no primeiro município do país totalmente coberto com fibra ótica, dentro de um projeto de “cidade digital” que pretende modernizar e digitalizar os serviços públicos.

O projeto, cuja implantação durou um ano, foi desenvolvido pela multinacional espanhola Telefônica em parceria com a prefeitura da cidade e exigiu um investimento de R$ 2 milhões.

O objetivo do projeto é criar uma “cidade digital”, com seus serviços públicos digitalizados e uma rede de telefonia e internet de qualidade.

O presidente da Telefônica Brasil, Antonio Carlos Valente, afirmou durante o ato de inauguração que Águas de São Pedro servirá como um laboratório com a intenção de “replicar” e “disseminar” o modelo de cidade digital por outras urbes maiores do país.

Este município de 3.000 habitantes foi escolhido por ter o segundo maior indicador de desenvolvimento humano de todo Brasil, segundo a empresa.

“Estamos testando coisas que já existem em outros países, mas temos que ver como vão funcionar no Brasil”, acrescentou Valente.

Na primeira fase do projeto, os antigos cabos de cobre foram substituídos por outros novos de fibra ótica, o que aumentou a velocidade de acesso a internet em mais de 100%.

A modernização das redes redundará na redução das interferências em telefonia e serviços de dados, que até agora eram causadas principalmente pelo roubo de cabos de cobre, de alto valor comercial.

“Infelizmente frequentemente seguimos sofrendo o ataque aos cabos de cobre. Como a fibra ótica não tem nenhum valor comercial, o número de roubos tende a cair, o que reduz as interrupções do serviço”, comentou.

Segundo Valente, cerca de 300 quilômetros de cabos de cobre são roubados a cada mês na rede da Telefônica no estado de São Paulo.

O plano da “cidade digital” inclui também o desenvolvimento de plataformas para modernizar o controle do tráfego, a saúde e a educação, e para agilizar outros serviços públicos, o que será realizado em uma segundo passo. EFE

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