Museu alemão reconstrói Primeira Guerra a partir de 14 lugares simbólicos
Berlim, 27 mai (EFE).- Uma exposição no Museu Alemão de História de Berlim percorre, a partir de 14 locais emblemáticos, o começo, o desenvolvimento e o desenlace da Primeira Guerra Mundial e oferece um olhar sobre as consequências da disputa.
Entre os lugares estão as margens do rio Marne e os campos de Verdun, cenários de batalhas, e também cidades como Berlim e Bruxelas onde, apesar de não terem sido palco de confrontos bélicos, a população vivenciou as repercussões da guerra.
Ao contrário de outras mostras sobre o tema, a exposição de Berlim não quis se concentrar em um aspecto temático determinado ou em uma região específica, mas pretende dar uma visão panorâmica dos quatro anos da guerra, de diversas perspectivas.
“Essa guerra ainda tem muitas coisas para nos dizer. Foi uma guerra com cenários predominantemente europeus, mas com consequências”, disse Alexander Koch, o diretor do museu, durante a apresentação da exposição para a imprensa.
A guerra, como é bem sabido, começa em Sarajevo com o assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando – herdeiro da coroa do império austro-húngaro – e de sua esposa pelo nacionalista sérvio Gavrilo Prinzip, em julho de 1914.
Após o assassinato de Francisco Ferdinando, começou na Europa o que Koch classificou de uma escalada militar sem precedentes.
No final o descontentamento levaria à revolução que em dezembro de 1918 forçaria a capitulação de Guillermo II, a capitulação alemã e o Tratado de Versalhes.
No último espaço, a exposição documenta como a extrema direita exploraria a rendição e o Tratado de Versalhes como ferramentas de propaganda, que ajudariam posteriormente à chegada dos nazistas ao poder. EFE
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