N. Zelândia aprova novas leis antiterroristas para combater jihadistas
Sydney (Austrália), 10 dez (EFE).- O parlamento da Nova Zelândia aprovou novas leis antiterroristas para impedir que cidadãos neozelandeses se tornem jihadistas do Estado Islâmico (EI), além de outorgar mais poderes de vigilância dentro do território nacional.
Os serviços de inteligência disporão de 24 horas para gravar suspeitos sem a necessidade de uma ordem judicial e poderá ser cancelado por até três anos, dois anos a mais que antes, o passaporte de qualquer pessoa que suponha uma ameaça para o Estado, informa nesta quarta-feira a “Rádio New Zealand”.
As novas medidas foram aprovadas na noite de ontem, por procedimento de urgência, com 94 votos a favor e 27 contra, duas semanas depois que o governo conservador apresentou o projeto de lei ao Legislativo.
“As ameaças enfrentadas pela Nova Zelândia aumentaram, por isso que é importante que disponhamos da habilidade para poder enfrentá-las”, defendeu o primeiro-ministro neozelandês, John Key.
O Partido Trabalhista neozelandês, o principal da oposição, votou a favor da nova legislação porque, segundo seu líder, Andrew Little, existe um problema de segurança que é preciso combater. EFE
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