Na Cúpula das Américas, líderes apoiam negociações de paz na Colômbia

  • Por Agencia EFE
  • 12/04/2015 00h33

(corrige título).

Cidade do Panamá, 11 abr (EFE).- O processo de paz na Colômbia recebeu forte apoio na 7ª Cúpula das Américas com o apoio que destacados líderes regionais e internacionais deram durante o plenário da reunião, ao diálogo entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Os discursos deste sábado dos chefes de governo que participaram da histórica cúpula do Panamá se centraram nos temas mais em destaque do continente, como a reconciliação entre Cuba e Estados Unidos ou as tensões entre os governos americano e venezuelano.

Mas alguns líderes, desde o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, até os presidentes do Peru, Ollanta Humala, e do Equador, Rafael Correa, passando pelo secretário-geral da OEA, José Miguel Insulza, também se referiram às negociações.

“Também quero aqui expressar o mais amplo reconhecimento do México ao processo de paz que a Colômbia está vivendo, assim como o desejo de que a paz total se concretize muito em breve: quanto antes melhor”, declarou o presidente mexicano, Enrique Peña Nieto, durante seu discurso.

As presidentas de dois países de mais peso na América do Sul, Brasil e Argentina, também mostraram publicamente seu respaldo à iniciativa do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.

“Esperamos comemorar em breve o fim do conflito mais longo nas Américas”, disse Dilma.

“Felicito a coragem do povo colombiano, de seus atores políticos e do presidente Santos, que se viu demonstrado no esforço de pôr fim ao ciclo de violência infeliz que por décadas teve seu país”, acrescentou.

Cristina Kirchner se uniu ao sentimento ao dizer: “Quero também felicitar o presidente Juan Manuel Santos por encarar o processo de paz, em um país fraturado, dividido territorialmente, em confronto e com milhares de vítimas”.

Inclusive um dos principais protagonistas da Cúpula, o cubano, Raúl Castro, incluiu em seu discurso, que se prolongou durante mais de 40 minutos, uma referência às negociações que se desenvolvem na ilha caribenha.

“Também continuaremos nossa contribuição ao processo de paz da Colômbia até sua feliz conclusão”, disse Castro. EFE

jcr/ma

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