Na ONU, China anuncia ajuda de US$ 2 bilhões a países em desenvolvimento

  • Por Agencia EFE
  • 26/09/2015 14h41
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Nações Unidas, 26 set (EFE).- O presidente da China, Xi Jinping, anunciou neste sábado uma ajuda inicial de US$ 2 bilhões aos países em desenvolvimento para apoiá-los no objetivo de cumprir as novas metas contra a pobreza adotadas na ONU.

Xi fez o anúncio durante seu discurso perante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável realizada na sede das Nações Unidas, e acrescentou que a China pretende aumentar esse fundo de ajuda a US$ 12 bilhões até 2030.

O presidente chinês se comprometeu, além disso, a aliviar a dívida dos países menos desenvolvidos e advogou por “respeitar” as escolhas que cada nação faz para avançar rumo a seu desenvolvimento.

Segundo Xi, o desenvolvimento é a única solução para “as raízes dos conflitos” atuais e as crises como a chegada em massa de refugiados à Europa.

Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), aprovados nesta sexta-feira por aclamação no início da cúpula, são “um novo plano de ação” que deve permitir que “todos” os países sejam beneficiados “por igual” pelo desenvolvimento, ressaltou Xi.

Além disso, o presidente da China enfatizou que é fundamental dar a todos os países “os mesmos direitos de participação na tomada de decisões”.

Para cumprir os ODS em 2030, o prazo fixado, Xi disse que é necessário “construir” capacidades para o desenvolvimento e é “um dever” que os país ricos ajudem aos mais desfavorecidos nesta tarefa.

Também é importante, segundo sua opinião, “melhorar o ambiente internacional para o desenvolvimento”, com a construção de paz e reformas de governo nas instituições econômicas internacionais.

Nesse contexto, Xi afirmou que está “preparado para avançar” com o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), visto com receio por países como Estados Unidos e Japão perante a possibilidade que aumente o poder financeiro internacional da China.

Xi chegou a Nova York depois de se reunir nesta sexta-feira na Casa Branca com o presidente dos EUA, Barack Obama, e ser homenageado com um jantar de Estado. EFE

mb/rsd

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