“Não podemos adiar mais um choque de melhoria da qualidade da educação”
Cledorvino Belini, 65 anos, presidente da Fiat do Brasil e responsável pelo grupo Fiat/Chrysler na América Latina. Formado em Administração de Empresas pela Mackenzie, com pós em Finanças na USP e MBA na FDC/INSEAD, obtido em 2002, Belini fez sua carreira na empresa automobilística. Começou na Fiat-Allis (atual Case New Holland), tendo trabalhado apenas nas Indústrias Matarazzo. Na Fiat, foi diretor de compras, diretor comercial até se tornar presidente da Fiat Automóveis para a América Latina em 2004. É também membro do Conselho Superior Estratégico da Fiesp, da Fundação Dom Cabral e atua no Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI).
O que fazer por um Brasil Melhor?
“É preciso concetrar esforços na modernização e ampliação da infraestrutura, também na racionalização e contenção dos gastos públicos e, principalmente, no estímulo ao aumento da poupança interna para expandir nossa capacidade de investimento que tem sido muito baixa”, avalia Belini, no campo econômico e empresarial.
O presidente da Fiat ressalta, entretanto, que “há um outro fator decisivo ao qual devemos dar toda a prioridade no meu ponto de vista: que é a educação”. “Nós não podemos adiar mais um choque de melhoria da qualidade da educação, seja no Fundamental ou no Ensino Médio”, avalia o empresário.
“É aí que nós vamos formar cidadão capazes de pensar, de aprender cada vez mais, trabalhar produtivamente e contribuir para a inovação e produtividade”, conclui.
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