Naufrágio de catamarã provoca 4 mortes na Costa Rica

San José, 8 jan (EFE).- As autoridades da Costa Rica informaram que quatro pessoas morreram no naufrágio de um catamarã que transportava mais de 100 pessoas pelas águas territoriais do país no Oceano Pacífico nesta quinta-feira.

Segundo o diretor do corpo de bombeiros, Héctor Chaves, e a Cruz Vermelha, as quatro vítimas do acidente ainda não identificadas. Além disso, 101 pessoas foram resgatadas com vida pelas autoridades e embarcações privadas que prestaram socorro.

O subdiretor de operações da Cruz Vermelha, Jim Batres, disse à Agência Efe que já não há pessoas a vista na água para resgatar e que nas próximas horas será realizado um relatório com todos os números oficiais, a fim de determinar se há desaparecidos.

Com mais de 100 pessoas a bordo, o barco apresentou problemas e começou a afundar no Oceano Pacífico, na zona de Punta Leona, Província de Puntarenas, cerca de 130 quilômetros ao sudeste da capital San José.

O barco se partiu e acabou afundando após ser atingido por fortes ondas, segundo disseram aos jornalistas alguns sobreviventes do acidente.

A operação de resgate envolveu o Corpo de Bombeiros, a Cruz Vermelha, o Serviço Nacional de guarda costeira, o Serviço Nacional de Vigilância Aérea e a polícia.

O incidente ocorreu a seis milhas náuticas (11 quilômetros) do litoral de Punta Leona. O barco, que realizava viagens turísticas para Isla Tortuga, emitiu o alerta de emergência por volta das 9h (13h de Brasília).

Até o momento, as autoridades não informaram as identidades nem as nacionalidades das pessoas que estavam a bordo. No catamarã viajavam desde crianças até idosos, tanto nacionais como estrangeiros.

A maioria dos resgatados recebe atendimento médico nos píeres de Caldera e Herradura para saber se será necessário transferir alguém a um centro médico. Os sobreviventes não apresentam ferimentos graves, mas alguns sofreram crise nervosas, informaram as equipes de socorro.

Segundo as autoridades costarriquenhas, a embarcação contava com todas as permissões e medidas de segurança necessárias, como coletes salva-vidas e botes de emergência. EFE