Naufrágio na Coreia do Sul tem primeira morte enquanto prossegue o resgate
Seul, 16 abr (EFE).- Um navio que transportava 476 passageiros, a maioria estudantes, afundou nesta quarta-feira no litoral sudeste da Coreia do Sul, o que causou pelo menos uma morte, enquanto as autoridades continuam os trabalhos de resgate após a evacuação de pelo menos 161 pessoas, segundo novas informações oficiais.
Quase três horas depois que a embarcação começou a afundar por uma aparente colisão, a mesma ficou inclinada, submergiu em quase sua totalidade e foi rodeada por helicópteros e lanchas de resgate, de acordo com imagens exibidas pela emissora sul-coreana “YTN”.
A Guarda Costeira da Coreia do Sul informou que um corpo foi encontrado, aparentemente de uma mulher de 27 anos que fazia parte da tripulação.
Por enquanto, sabe-se que foram resgatados pelo menos 161 dos 476 passageiros, anunciou o Ministério de Segurança e Administração Pública às 10h30 locais (22h30 de Brasília da terça-feira) e, desde então, não há novas informações.
Um total de 324 passageiros do navio, que afundou a cerca de 20 quilômetros da ilha de Byeongpyung, no litoral sudoeste do país, são estudantes de bacharelado que realizavam uma excursão para a ilha de Jeju.
A embarcação, que cobria o trajeto entre Incheon e a ilha de Jeju, emitiu um sinal de socorro aproximadamente às 9h locais (21h de Brasília da terça-feira).
Cerca de uma hora e meia depois as autoridades pediram calma ao anunciar que todos os passageiros poderão ser resgatados em algumas horas.
Mais de 20 navios e 11 helicópteros da Guarda Costeira e das Forças Armadas da Coreia do Sul participam dos trabalhos no local.
Em relação aos motivos do acidente, a emissora pública sul-coreana “KBS” afirmou que o rompimento do casco da embarcação pode ter acontecido após um choque com um recife submarino.
O navio “Sewol” de 6,8 mil toneladas partiu às 21h locais de terça-feira (9h de Brasília) do porto de Incheon com destino à ilha de Jeju, conhecida como um dos principais destinos turísticos da Coreia do Sul. EFE
aaf/rpr
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