Nelson Barbosa acredita em recuperação do investimento a partir de 2016

  • Por Agência Brasil
  • 01/06/2015 20h01

Ministro do Planejamento José Cruz/Agência Brasil Ministro do Planejamento

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, disse hoje (1º), em São Paulo, que a recuperação da taxa de investimento do país deve começar em 2016. De acordo com o ministro, a taxa subiu de 17% do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos em um país), nos anos de 2003 e 2004, para 20,5%, no período de 2009 e 2010. Segundo ele, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) contribuiu para esse crescimento.

“[A taxa de investimento] caiu abaixo de 20% de novo este ano. Com as ações que estamos adotando, esperamos que [a taxa] comece a se recuperar a partir de 2016 e retorne a 20% em 2017. Com o plano de concessões, a gente espera até que seja mais rápido”, declarou. O ministro participou hoje, na capital paulista, de um evento na Fundação Getulio Vargas (FGV), onde falou sobre o ajuste fiscal.

Segundo Nelson Barbosa, a taxa de investimento caiu em 2015 por conta das incertezas do cenário internacional. Explicou que, além de ações de incentivo como a nova rodada de concessões – prevista para ser anunciada semana que vem -, as medidas de ajuste fiscal e controle da inflação contribuirão para retomada do investimento. “Com maior previsibilidade na política econômica, as pessoas terão mais confiança”, acrescentou.

O ministro disse ainda que o governo tem tomado “várias iniciativas para aumentar o investimento em educação”, mesmo com o contingenciamento anunciado no último dia 22, que bloqueou R$ 9,423 bilhões do Ministério da Educação.

Barbosa informou que considera a qualificação do trabalhador estratégica para elevação da produtividade. Ele reafirmou que, mesmo após os cortes, o Orçamento previsto para o Ministério da Educação supera o mínimo exigido na Constituição e que não houve corte das verbas de custeio para a área.

Nelson Barbosa reiterou que o governo busca um reequilíbrio fiscal “gradual”, com superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de 2% no ano que vem.

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