Nenhum conflito se compara à II Guerra, que “dilacerou a Europa”, vê professor
Comunidade internacional relembra o fim da Segunda Guerra Mundial há setenta anos e países, como Alemanha, aprenderam as lições da história.
A capitulação nazista acabou com o conflito que durou de 1939 a 1945 e resultou em 60 milhões de mortes. O genocídio dos judeus nos campos de concentração espalhados pela Europa é uma das passagens mais sombrias do período.
O professor de história contemporânea do Mackenzie e da Unesp, Alexandre Hekker, diz a Thiago Uberreich que nada se compara à Segunda Guerra.
“Temos guerras nos dias de hoje na Rússia com a Ucrânia, no Oriente Médio, a questão palestina, e questões sociais que são uma verdadeira guerra, como a África, na questão da fome. Tudo isso são questões a serem resolvidas”, diz. “Mas, evidentemente, aquela experiência que dividiu e dilacerou a Europa, se você não conhece a história, você corre o risco de repeti-la.
O professor Alexandre Hekker lembra que uma das causas do conflito foi a disputa por territórios, além das ambições de Adolf Hittler.
A doutora em história pela USP, Suzana Lopes Ribeiro, avalia que o mundo aprendeu com os erros, mas a ameaça de uma nova guerra sempre existiu.
Ribeiro lembra ainda que a própria
Guerra Fria sempre foi marcada por tensões entre americanos e soviéticos.
Em Brasília, a presidente Dilma Rousseff condecorou pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que lutaram na Segunda Guerra Mundial.
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