Netanyahu pede para que árabes-israelenses não sejam discriminados
Jerusalém, 20 nov (EFE).- O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu nesta quinta-feira para que não exista “discriminação contra os árabes-israelenses”, mesmo dia em que o Comissário para a Igualdade de Oportunidades no Emprego alertou para o alto número de pedidos de empresários para rescindir contratos de palestinos.
“Não pode haver discriminação contra os árabes-israelenses (palestinos que residem em Israel). Não podemos generalizar devido a uma pequena e violenta minoria”, afirmou Netanyahu em comunicado divulgado por seu gabinete.
O chefe do Executivo afirmou que a maior parte dos árabes-israelenses, que representam 20% da população do país, “são respeitosos com as leis”, mas avisou que serão executadas “ações determinadas e vigorosas” contra possíveis criminosos.
O Comissário para a Igualdade de Oportunidades no Emprego publicou um comunicado sobre o crescente número de pedidos recebidos de empresários que desejam rescindir os contratos de seus trabalhadores árabes. O comissário ressaltou que qualquer discriminação ou demissão baseada em raça, etnia ou religião de empregados “está proibido por lei”. EFE
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