Nível do Cantareira chega a 5,5% e segunda cota do volume morto pode ser antecipada
O nível do Cantareira chegou a 5,5% à possibilidade da Sabesp antecipar a retirada da segunda cota do volume morto. Há 15 dias, o estado de São Paulo calculou que a reserva técnica abasteceria São Paulo até 21 de novembro, mas a queda acentuada obriga a empresa a rever estratégias.
O governo quer usar a segunda cota do volume morto e os ministérios público federal e estadual ajuizaram ação para limitar a retirada da água do Cantareira. O professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da USP, José Carlos Miérzwa, afirmou a Thiago Uberreich que há poucas alternativas.
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A integração de mananciais, citada pelo professor, é a forma de compensar o fornecimento de água a partir de outros sistemas, preservando o Cantareira.
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, defendeu a retirada da reserva técnica e disse a Victor La Regina que o procedimento vai entrar para os livros de história.
Dilma acredita que o esforço em retirar a reserva merece respeito, porque tais obras não são vistas pela sociedade.
A dirigente diz ainda que o número de reclamações por falta de água na região metropolitana de São Paulo é menor do que o registrado em 2013.
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