Nova equipe de governo grego presta juramento

  • Por Agencia EFE
  • 23/09/2015 09h23
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Atenas, 23 set (EFE).- O novo governo grego prestou nesta quarta-feira juramento perante o presidente da República, Prokopis Pavlopoulos, e em presença do primeiro-ministro, Alexis Tsipras.

A breve cerimônia aconteceu dois dias depois do juramento de Tsipras e poucas horas depois que completou a equipe de governo.

O gabinete está composto por 16 ministros, três a mais do que no primeiro de Tsipras, 16 ministros adjuntos, dois a menos que na etapa anterior e 12 vice-ministros, dois a mais que antes.

A maioria dos ministros conservam as pastas que já ocuparam e alguns mudaram de departamentos.

Alguns ministérios têm nomes novos, outros foram divididos em vários departamentos, mas em essência as mudanças são mínimas.

Assim, o titular de Finanças voltará a ser Euclides Tsakalotos, que foi responsável por esse Ministério na etapa final das negociações com os credores e foi quem assinou o terceiro resgate.

Ao seu lado, terá como ministro adjunto Yorgos Juliarakis, que foi ministro das Finanças no governo interino que conduziu o país às eleições, e anteriormente tinha sido o representante da Grécia nas negociações em nível técnico em Bruxelas.

Juliarakis será o encarregado de elaborar o orçamento geral de 2016, que têm que começar escrito imediatamente.

Como ministro da Economia e Fomento continua Yorgos Stathakis, que além disso assume Turismo, e que contará com um vice-ministro encarregado exclusivamente de tramitar os fundos comunitários.

A má gestão na absorção dos fundos comunitários tinha sido o denominador comum não só da primeira etapa governamental da coalizão entre o esquerdista Syriza e os nacionalistas Gregos Independentes mas de muitos governos gregos.

Por outro lado, ministérios determinante como os das Relações Exteriores e Defesa continuam sob a direção de Nikos Kotsias o primeiro, e de Panos Kamenos, líder de Gregos Independentes, o segundo.

Esta é a única pasta dirigida pelo parceiro de coalizão do Syriza. EFE

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