Nova onda de violência no Iraque deixa pelo menos 19 mortos e 61 feridos

Bagdá, 13 jan (EFE).- Pelo menos 19 pessoas morreram, entre elas agentes de segurança, civis e supostos terroristas, e 61 ficaram feridas nesta segunda-feira em novos atos violentos perpetrados em diversas regiões do Iraque, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.

O ataque mais importante aconteceu com a explosão de um carro-bomba estacionado perto de uma mesquita, na zona de Bab al Mohazam, no norte de Bagdá, deixando cinco mortos e 14 feridos.

Três ataques similares foram cometidos também em Bagdá, nas zonas de Al Azamía, no norte, Al Shaala, no noroeste, e Al Shab, no leste, que provocaram a morte de quatro pessoas e ferimentos a outras 32.

Além disso, um policial morreu e quatro ficaram feridos em um ataque armado contra um posto de controle da polícia iraquiana na população de Al Hamra, 170 quilômetros ao norte de Bagdá.

A fonte acrescentou que um agente da polícia especializada na proteção dos oleodutos morreu e outros três sofreram lesões em uma agressão similar na zona de Al Jasalía.

Além disso, um grupo armado que se deslocava em um veículo civil abriu fogo com várias metralhadoras contra outro carro que conduzia um militar iraquiano, na zona de Al Qadesía, no sul de Kirkuk, ao norte de Bagdá, o que causou sua morte no ato.

A fonte acrescentou que dois agentes faleceram e outros seis ficaram feridos em um ataque armado contra um posto de controle na zona de Al Madain, 30 quilômetros ao sul de Bagdá.

Por outra parte, um comunicado do Exército iraquiano informou que suas forças mataram cinco supostos terroristas e destruíram uma base da organização Estado Islâmico do Iraque e do Levante, vinculada à Al Qaeda, na zona de Al Bufraj, na província ocidental de Al-Anbar.

Finalmente, a fonte assinalou que um agente e um civil ficaram feridos pela explosão de uma bomba na passagem de uma patrulha policial na zona de Al Dauaser, no sul de Baquba.

Estes ataques ocorrem enquanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, realiza uma visita de dois dias a Bagdá, onde pediu hoje aos líderes políticos iraquianos que se unam para enfrentar o terrorismo e tentar acabar com as crises vividas no Iraque. EFE