Nova regra para acesso ao seguro-desemprego deve reduzir gastos do governo; entenda
A nova regra para o acesso ao seguro-desemprego deve reduzir gastos do governo, mas não vai impedir fraudes cometidas por quem recebe o benefício. Um levantamento da Universidade de Brasília aponta que 63% das pessoas demitidas no ano passado não teriam direito ao seguro.
A nova lei prevê que, para quem nunca usou o benefício seja necessário permanecer por 18 meses no emprego, o que atinge os mais jovens. A professora do Insper, Regina Madalozzo, disse a Anderson Costa que a medida terá efeito na redução de custos, mas não garante queda da rotatividade.
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Segundo a pesquisa, 78% dos demitidos com até 17 anos ficaram no emprego menos de um ano; entre 25 e 29 anos, o índice cai para 48%. Para o professor da FEA-USP, Hélio Zilbertajn, as fraudes cometidas por quem já conseguiu novo emprego mas ainda recebe o benefício vão continuar.
Zilbertajn defende uma mudança mais profunda no sistema do seguro-desemprego. No entanto, ele entende que não havia tempo hábil devido à necessidade de redução de gastos.
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