Novo Canal de Suez será inaugurado em 6 de agosto
Cairo, 13 jun (EFE).- O novo Canal de Suez será inaugurado no próximo dia 6 de agosto pelo presidente do Egito, Abdul Fatah al Sisi, depois da finalização das obras, prevista para 15 de julho, informou a autoridade do canal neste sábado.
“O novo Canal de Suez é mais do que um novo canal e uma assombrosa façanha de engenharia. É um catalisador para o povo egípcio, que suscitará um renovado sentido de orgulho e um futuro mais próspero”, ressaltou na nota o presidente da Autoridade do Canal de Suez, Mohab Mamish.
Em entrevista coletiva realizada hoje, Mamish confirmou que faltam 54 dias para a inauguração da infraestrutura, que definiu como “o maior evento econômico do mundo” como projeto fluvial.
Mamish destacou que 4.800 participaram das obras.
O novo Canal de Suez se estenderá ao longo de 72 quilômetros, entre o Mar Mediterrâneo e o Mar Vermelho, e reduzirá a espera das dezenas de embarcações que transitam diariamente por esta rota, que podem chegar a até 11 horas.
Os trabalhos necessitariam de no mínimo cinco anos para serem concluídos, segundo relatórios independentes, mas o líder egípcio exigiu reduzir esse prazo para apenas um ano.
Com esta nova infraestrutura, a Autoridade do Canal de Suez prevê aumentar a receita anual de US$ 5,3 bilhões em 2015 para US$ 13,2 bilhões em 2023, acrescentou o comunicado.
O presidente do Banco Central Egípcio (BCE), Hisham Ramez, anunciou em 22 de setembro que em oito dias arrecadaram 64 bilhões de libras egípcias (quase US$ 9 bilhões) com a venda de “certificados de investimento”.
Ramez ressaltou que a cobertura do financiamento do projeto supera em quatro bilhões de libras egípcias o valor previsto.
A construção deste canal, que circulará paralelo ao atual, é um dos maiores projetos de infraestrutura previstos pelo Egito.
O último deles foi o anúncio da construção de uma nova capital administrativa, com design futurista, que foi projetada para resolver o urgente problema de superpopulação do Cairo, que já tem cerca de 20 milhões de habitantes e não para de crescer. EFE
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