Novo terminal do World Trade Center tem sua primeira plataforma inaugurada

  • Por Agencia EFE
  • 25/02/2014 22h03

Nova York, 25 fev (EFE).- A primeira plataforma do novo terminal de transferência de transportes do World Trade Center de Nova York, projetada pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava, entrou em funcionamento nesta terça-feira, mais de 12 anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001.

A “Plataforma A”, à qual chegam os trens vindos de Hoboken (Nova Jersey), do outro lado do rio Hudson, surpreendeu os passageiros pelo design moderno, com uma iluminação que chama a atenção, e seu sistema de autofalantes.

“É preciosa, um pouco futurista, adorei ser um dos primeiros a utilizá-la”, disse um dos passageiros que chegou no começo da manhã ao local de transferências de trens, administrado pela Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey.

A plataforma, cujas obras custaram cerca de U$$ 50 milhões, é a primeira a ser inaugurada na nova estação de Calatrava, na qual serão investidos um total de U$$ 4 bilhões, e que seguirá sendo construída por etapas até 2015.

A nova “Plataforma A” conserva parte de uma parede da estação original destruída após os atentados terroristas, e ainda conta com chão de mármore, escadas rolantes e elevadores de vidro, além de um chamativo mosaico de cores desenhado na Itália.

“Uma pomba a ponto de levantar o voo” é como o arquiteto espanhol definiu o ambicioso e caríssimo projeto para a plataforma de transferência de transportes do World Trade Center, cujas obras começaram em maio do ano passado.

Quando a estação for totalmente aberta, o chamado “World Trade Center Hub” se transformará no terceiro maior terminal de transporte da “Big Apple”, atrás apenas das emblemáticas Grand Central e Penn Station.

O novo terminal, cuja abertura completa está prevista para 2015, faz parte do projeto de recuperação conjunta do chamada Marco Zero após os atentados terroristas, nos quais morreram cerca de três mil pessoas.

Um total de 610 peças de aço com um peso de 11 mil toneladas, 46,5 mil metros quadrados de superfície para lojas e restaurantes, e a circulação de 250 mil pessoas por dia são os números que movem a nova obra de Calatrava. EFE

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