“O advogado solta”, diz jovem bêbado preso após bater em viatura policial

O arquiteto Caio Fernandes Batista, de 27 anos, dirigia uma Pagero preta na Av. Jornalista Roberto Marinho, na zona sul de São Paulo, quando colidiu seu carro contra a lateral de uma viatura da Polícia Militar que fazia ronda na Av. Luiz Carlos Berrini.
A polícia exigiu a parada, não obedecida de imediato. O motorista embriagado dirigiu então até a Av. Dr. Chucri Zaidan e só ali parou o veículo, rendido pelos PMs. Havia um cão dentro do carro, que fugiu quando o homem deixou o carro, e deu trabalho para ser recapturado.
Com visíveis sinais de embriaguez, Batista se negou a passar pelo exame do bafômetro e de sangue. Ele foi trazido à delegacia de Campo Belo, o 27º Distrito Policial, e depois encaminhado ao IML Sul. Os médicos atestaram a embriaguez pelo exame clínico.
Ao voltar à delegacia, o motorista respondeu de forma escrachada aos jornalistas ali presente. “Estava em casa e bebi um pouquinho a mais”. Quando questionado se isso nunca ocorrera a ele, Batista respondeu, irônico: “óbvio, sempre acontece, olha minha cara de bêbado”.
“E agora, bateu na viatura da polícia…”, questionou a repórter. “Aí eu fui preso, né”. “Ficou pior né?”, continuou a jornalista. “Não, aí meu advogado solta”, respondeu.
Interrogado, em seguida, se costuma fazer isso, Batista disse: “Não, né. Eu só estou dando uma graça para eles, é engraçado”.
O sr. Aguinaldo Batista, pai de Caio, compareceu à delegacia e ficou bastante transtornado quando encontrou o filho.
O arquiteto e motorista disse que bebeu quatro cervejas, um copo de vodka e outras bebidas pois estava se sentindo muito sozinho.
Com informações da repórter Jovem Pan Renata Perobelli
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