Obama adverte que crianças imigrantes fora dos requisitos serão deportadas

  • Por Agencia EFE
  • 25/07/2014 19h41
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Washington, 25 jul (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, advertiu nesta sexta-feira os governos da Guatemala, Honduras e El Salvador que, as crianças que chegarem país e “que não tiverem motivos adequados, serão repatriadas aos seus países de origem”.

Em reunião na Casa Branca, Obama reiterou aos presidentes da Guatemala, Otto Pérez Molina; El Salvador, Salvador Sánchez Cerén; e Honduras, Juan Orlando Hernández, que o povo americano e seu governo têm “grande compaixão” às crianças, embora tenha insistido na necessidade de dissuadir as crianças e seus familiares de empreender viagens irregulares.

“Temos que conter a afluência de crianças que põem a si mesmos e suas famílias em uma situação insegura”, acrescentou Obama, que, além disso, advertiu que os Estados Unidos “não é só um país de imigrantes”, mas também “uma nação de leis”.

Em relação à possibilidade de conceder o status de refugiado aos menores, o presidente dos EUA explicou que, sob a lei atual, o país admite um número limitado de refugiados de todo o mundo sob critérios estritos, que normalmente não contemplam uma causa como a pobreza.

“Pode ter algumas poucas circunstâncias nas quais haja motivos humanitários para que possam ser acolhidos sob esse status. Se esse é o caso, melhor solicitá-lo já no país (de origem) do que empreender uma perigosa viagem ao Texas”, disse o líder.

“O que é mais importante é encontrar soluções que impeçam que os traficantes tirem dinheiro do desespero das famílias”, contribuir para lutar contra a pobreza na América Central e melhor o sistema de imigração legal aos Estados Unidos, de modo que cada vez menos seja necessário uma via subterrânea de imigração, acrescentou Obama.

Segundo um comunicado da Casa Branca, o presidente americano vê a necessidade de abordar a pobreza e a violência na América Central como uma das raízes principais do problema que desencadeou a chegada em avalanche de dezenas de milhares de crianças à fronteira entre México e Estados Unidos.

Os presidentes discutiram sobre como “acelerar o desenvolvimento, o crescimento econômico e as melhorias de segurança na região”, e a Casa Branca reiterou sua intenção de aumentar os fundos destinados ao crescimento regional, “a começar pelos US$ 300 milhões” incluídos nos pedidos de fundos de emergência que Obama remeteu ao Congresso. EFE

rg/fk

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