Obama defende deixar conflito e coerção para trás diante de desafios atuais
Nações Unidas, 28 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu nesta segunda-feira na Assembleia Geral da ONU que todas as nações do mundo deixem para trás a “velha forma de atuar, mediante conflito e coerção”, diante dos desafios atuais.
Obama dedicou seu discurso a defender o sistema vigente de “normas internacionais” e a diplomacia diante do “auge” da China e das relações com países como a Rússia e o Irã.
“A diplomacia é dura, seus resultados às vezes não são satisfatórios”, argumentou Obama ao afirmar que, no entanto, são as grandes nações que têm a “obrigação” de perseguir essa via, porque são também as têm a capacidade de “proteger seus interesses quando essa diplomacia fracassa”.
Hoje “algumas grandes potências estão se reafirmando de maneiras que transgridem o direito internacional”, denunciou Obama, que falou por pouco mais de 40 minutos.
“Não importa o quão poderosas sejam nossas Forças Armadas e quão forte seja nossa economia. Os Estados Unidos não podem resolver por si só os problemas do mundo”, disse Obama em discurso com múltiplos pedidos à cooperação internacional e à ação coletiva diante dos desafios atuais.
No 70º aniversário da criação das Nações Unidas, “estamos convocados a demonstrar um tipo diferente de liderança”, pediu Obama aos líderes que participam esta semana da Assembleia Geral da ONU. EFE
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