Obama diz que decapitação de jornalista no Iraque não intimidará EUA
Vilnius, 3 set (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse nesta quarta-feira que a decapitação do jornalista americano, Steven Sotloff, pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) não intimidará seu país e prometeu que a “justiça será feita”.
“Foi um ato de violência horripilante. Não esqueceremos nem vão nos intimidar. Aqueles que cometem o erro de atacar os norte-americanos devem saber que nunca esqueceremos e que será feita justiça”, afirmou Obama em entrevista coletiva em Tallinn, capital da Estônia.
Obama disse que o objetivo dos Estados Unidos é garantir que o Estado Islâmico deixe de ser uma “ameaça” para o Iraque e para toda a região do Oriente Médio.
Assim como ocorreu com a Al Qaeda e seu líder, Osama bin Laden, a derrota do EI “necessitaria de tempo e esforço”, acrescentou.
O Conselho de Segurança Nacional americano confirmou a autenticidade do vídeo que mostra a decapitação de Sotloff pelo EI.
“A comunidade de inteligência dos EUA analisou o recém divulgado vídeo do cidadão americano Steven Sotloff e chegou à conclusão de que ele é autêntico”, disse.
Na gravação, intitulada “Uma segunda mensagem aos Estados Unidos”, o carrasco de Sotloff atribui sua morte aos ataques seletivos do governo americano contra posições do EI no Iraque, e ameaça de morte um terceiro refém, o britânico David Haines.
Há 13 dias o EI tornou público o vídeo que mostrava a decapitação do jornalista americano James Foley.
Sotloff, de 31 anos, supostamente capturado em agosto de 2013 perto da fronteira entre a Síria e o Turquia, aparece nas imagens vestido com uma roupa laranja e ajoelhado junto ao seu carrasco, em um cenário desértico muito similar ao do vídeo da decapitação de Foley. EFE
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