Obama diz que Estados Unidos viraram a página após anos de guerra e recessão
Presidente dos Estados Unidos Barack Obama faz seu "discurso do Estado da União" ao Congresso na noite desta terça (20)
Presidente dos Estados Unidos Barack Obama faz seu "discurso do Estado da União" ao Congresso nesta terçaO presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou nesta terça-feira em seu discurso sobre o Estado da União no Congresso, que o país “virou a página” depois das longas guerras no Afeganistão e no Iraque e da recessão que abalou a economia em 2008.
“Estamos há 15 anos neste novo século. 15 anos que começaram com o terror tocando nosso país, em que uma nova geração se desenvolveu lutando duas guerras longas e custosas, que viram uma feroz recessão se espalhar em nosso país e no mundo”, disse Obama, segundo extratos do discurso pronunciado às 21h (local, meia-noite em Brasília) que já haviam sido antecipados pela Casa Branca.
“Foi, e continua sendo, um tempo duro para muitos. Mas esta noite viramos a página”, acrescentou o líder.
Obama assegurou que “com uma crescente economia, déficits minguantes, uma fatigada indústria e uma pujante produção de energia, os Estados Unidos emergiram da recessão com mais liberdade para escrever seu próprio futuro como nenhum outro país na Terra”.
“Agora depende de nós decidir quem queremos ser nos próximos 15 anos e nas décadas seguintes”, assinalou.
O líder propôs que o Congresso aprove um aumento dos impostos para os mais ricos e grandes entidades financeiras para reduzir os tributos da classe média.
“Aceitaremos uma economia onde poucos de nós vão espetacularmente bem? Ou nos comprometeremos com uma economia que gera receitas crescentes e oportunidades para todos que se esforçam?”, apontou Obama no discurso.
O presidente promoveu sua ideia de uma “economia para a classe média” que, segundo ele, funcionou ao longo da história americana e que “continuará funcionando, sempre que a política não se interpuser no caminho”.
Obama também pediu em seu discurso que o Congresso garanta uma licença paga por doença de sete dias ao ano, permita tornar gratuitos os dois primeiros anos da educação superior pública nos chamados “community colleges” e eleve o salário mínimo, que permanece estagnado em US$ 7,25 a hora desde 2009.
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