Obama diz que EUA e UE estão juntos e que Rússia terá que pagar por anexação
Haia, 24 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira que seu país e a União Europeia (UE) estão unidos para apoiar a Ucrânia, ao mesmo tempo em que acrescentou que a Rússia deverá “pagar um preço” pela anexação da Crimeia.
“Europa e Estados Unidos estão unidos no apoio ao governo e ao povo ucranianos”, afirmou Obama durante sua reunião bilateral com o primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, indicaram fontes da Casa Branca.
O presidente americano acrescentou que a Rússia “deveria pagar um preço” pela anexação da região autônoma ucraniana da Crimeia, onde já ondeia hoje a bandeira da Federação Russa que considera o movimento como uma reunificação de seu território.
Rutte, por sua vez, afirmou que ambos condenaram essa anexação da Crimeia à Rússia por considerar que “é uma flagrante ruptura da lei internacional”.
O primeiro-ministro holandês disse que durante a reunião, além da Ucrânia, ambos abordaram questões relacionadas com a mudança climática, assim como sobre comércio e as situações da Síria e do Irã.
Com relação à Síria, o líder americano agradeceu a Holanda por sua assistência na destruição do arsenal químico desse país árabe.
Obama e Rutte se reuniram depois da visita que o presidente dos Estados Unidos realizou ao Rijksmuseum de Amsterdam, onde se mostrou impressionado pelas pinturas do Século de Ouro holandês e assinalou, com uma pintura de Rembrandt atrás dele, que esse foi o lugar mais impressionante no qual deu uma entrevista coletiva.
Ao término dessa visita, Obama irá para Haia para participar da III Cúpula sobre Segurança Nuclear, que reunirá aproximadamente 50 dignatários internacionais e de vários organismos internacionais, como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
A partir das 17h15 GMT (14h15, em Brasília) será realizada uma cúpula extraordinária dos países do G7 (França, Reino Unido, Itália, Alemanha, Canadá, EUA e Japão) para abordar os seguintes passos a dar em relação com a Rússia, por sua participação na crise ucraniana e nas tensões que isso provocou. EFE
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