Obama e Biden comem hambúrgueres para promover campanha de infraestrutura
Washington, 16 mai (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o vice-presidente, Joseph Biden, tentaram nesta sexta-feira atrair a atenção a sua campanha para obter do Congresso mais investimento em infraestrutura, almoçando hambúrgueres com trabalhadores de um projeto de renovação urbana na capital americana.
Por volta do meio-dia, Obama e Biden visitaram o restaurante “Shake Shack” situado no bairro de Dupont Circle, em Washington, e o presidente pediu um hambúrguer com batatas, enquanto o vice-presidente pedua outro com queijo, batatas e um milk shake de baunilha e chocolate.
Os esperavam quatro trabalhadores – Antonio Byrd, Abdullahi Mohammed, Aidin Sarabi e Meredith Upchurch – que participaram do recém-concluído projeto de reconstrução de uma rua de NoMa, um dos bairros de crescimento mais acelerado na capital, e no qual o governo federal investiu US$ 6,9 milhões.
“Se o Congresso não agir antes do final do verão, centenas de projetos como este poderiam ser parados”, advertiu Obama. “É uma decisão muito fácil para o Congresso: deve fazer o que se deve fazer”.
Tanto Obama como Biden pronunciaram nesta semana discursos para pedir a ação do Congresso na área, já que prevê-se que o governo federal fique sem recursos no outono para a manutenção das infraestruturas existentes.
No final de fevereiro, Obama anunciou seu plano de infraestrutura, que contempla um investimento de mais de US$ 300 bilhões em infraestruturas durante os próximos quatro anos, e reivindicou ao Congresso sua aprovação.
Biden ressaltou hoje no restaurante que “durante 40 anos”, o investimento em infraestrutura contou com o apoio de congressistas de ambos os partidos, e pediu ao Congresso atual que mantenha essa tendência.
Segundo a Casa Branca, 65% das principais estradas do país estão em um estado abaixo do considerado correto e 25% das pontes precisam de reparos significativos.
Obama contou à imprensa que escolheu o restaurante “Shake Shack”, uma franquia com estabelecimentos em Nova York, Washington, Flórida, Nova Jersey e Pensilvânia, porque “pagam a seus trabalhadores mais de US$ 10 a hora”, já que também está tratando que o Congresso eleve o salário mínimo a US$ 10,10 a hora. EFE
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