Obama e Hollande visitam a casa do francófilo Thomas Jefferson
Washington, 10 fev (EFE).- Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da França, François Hollande, visitaram nesta segunda-feira em Charlottesville, na Virgínia, a antiga residência do ex-presidente americano Thomas Jefferson, um reconhecido francófilo, para simbolizar a histórica associação entre os dois países.
A viagem à residência Monticello foi a primeira atividade da visita de Estado de três dias aos EUA de Hollande e que incluirá, nesta terça-feira, uma reunião com Obama no Salão Oval e um jantar de gala na Casa Branca.
Jefferson “era francófilo até a medula” e esta mansão é um símbolo “da incrível história entre Estados Unidos e França”, destacou Obama aos jornalistas após a visita.
“Os laços que nos unem perduraram com o tempo. Éramos aliados na época de Jefferson e somos aliados hoje”, ressaltou, por sua parte, Hollande.
O líder francês lembrou que foi exatamente Jefferson quem comprou de Napoleão em 1803 o território do que é na atualidade o estado da Louisiana e ironizou: “Hoje não estamos pedindo nada”.
Obama respondeu entre risos: “Foi uma boa pechincha”.
Os dois líderes percorreram a residência de Jefferson, que foi embaixador dos EUA na França entre 1785 e 1789, acompanhados pela presidente da Fundação Monticello, Leslie Bowman.
Em um momento do percurso Obama decidiu “quebrar o protocolo” e caminhou junto com seu hóspede por um terraço de onde Jefferson gostava de contemplar a paisagem.
“Isto é o bom de ser presidente, posso fazer o que quero”, brincou Obama a respeito.
Obama e Hollande visitaram também um estúdio no qual se conservam algumas das traquitanas inventadas por Jefferson e uma cozinha localizada no porão da residência.
Em seu retorno a Washington nesta mesma noite Hollande terá um jantar na embaixada francesa com a diretora do Fundo Monetário Internacional, Christine Lagarde, e o presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim.
A agenda da reunião que Obama e Hollande terão nesta terça-feira no Salão Oval estará centrada nos desafios de segurança no Irã, Síria e África, assim como nas vias para fortalecer a cooperação econômica, segundo a Casa Branca. EFE
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