Obama e Nazarbayev unem forças em busca de solução para a Ucrânia

  • Por Agencia EFE
  • 22/01/2015 15h50

Washington, 22 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e o chee de Estado do Cazaquistão, Nursultan Nazarbayev, concordaram em uma conversa por telefone em juntar forças para encontrar uma solução para o conflito na Ucrânia, informou a Casa Branca.

Um comunicado da presidência do Cazaquistão informou, por sua vez, que na conversa, ocorrida ontem à noite, os políticos também falaram sobre o fortalecimento das relações bilaterais, assim como outros temas da atualidade internacional.

Obama e Nazarbayev “afirmaram seu interesse comum em buscar uma solução pacífica à situação no leste da Ucrânia e estiveram de acordo quanto à importância de manter os princípios de soberania e integridade territorial” neste assunto, segundo uma nota oficial do governo americano.

O presidente Obama reiterou a Nazarbayev a importância de “cumprir totalmente” os acordos de Minsk para o cessar-fogo e uma retirada das forças separatistas ajudadas pela Rússia, segundo Washington.

Além disso, Obama incentivou Nazarbayev a “continuar desempenhando um papel ativo na busca por uma saída pacífica à situação na Ucrânia”, acrescenta a nota da Casa Branca.

Segundo a presidência cazaque, Obama elogiou os esforços do país centro-asiático no fortalecimento da segurança internacional e expressou sua esperança de que Nazarbayev continue contribuindo para a busca de uma solução pacífica ao conflito na Ucrânia.

Nazarbayev reiterou o compromisso de seu país e para resolver o problema ucraniano. Além disso, o presidente cazaque lembrou a Obama que as sanções econômicas contra a Rússia afetam toda a região da Ásia Central.

O protocolo de Minsk foi assinado em 5 de setembro de 2014 por representantes da Ucrânia, da Federação Russa, da República Popular de Donetsk (DNR) e da República Popular de Lugansk (LNR).

O acordo procura visa fim à guerra no leste da Ucrânia e foi assinado em Minsk com o apoio da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE). EFE

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