Obama está disposto a conciliar ideias de partidos para conseguir resultados

  • Por Agencia EFE
  • 07/11/2014 18h39

Washington, 7 nov (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, recebeu nesta sexta-feira líderes democratas e republicanos do Congresso na Casa Branca, e disse estar disposto a considerar ideias que deem resultados em benefício dos cidadãos, independentemente do partido que as propuser.

Após a derrota dos democratas nas eleições legislativas de terça-feira, na qual os republicanos alcançaram a maioria nas duas casas, Obama recebeu mais de uma dúzia de líderes do Congresso dos dois partidos em um almoço para trocar ideias sobre os temas em que pode haver colaboração.

Antes de começar o almoço, realizado a portas fechadas, o presidente ressaltou que os cidadãos estão “frustrados” pela falta de resultados no Congresso nos últimos dois anos por causa da falta de acordos entre republicanos e democratas e esperam “ver mais cooperação” na nova legislatura.

“Todos nós temos a responsabilidade, em particular eu”, disse o líder, que garantiu estar disposto a trabalhar e escutar as ideias de ambos os partidos.

“Não vou julgar as ideias por virem de democratas ou de republicanos, irei avaliá-las dependendo se funcionam ou não, pois “os americanos querem ver o trabalho feito”, afirmou Obama.

Participaram do encontro o líder da maioria republicana na Câmara dos Representantes, John Boehner, e o senador Mitch McConnell, que assumirá a liderança do Senado após a vitória eleitoral, mostraram disposição ao diálogo.

Também estiveram presentes o líder da minoria democrata na Câmara dos Representantes, a congressista Nancy Pelosy, que espera continuar em seu cargo após a posse do Congresso eleito, em janeiro, e o atual líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid.

O porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, indicou que entre os temas externos discutidos estariam a situação do ebola e a luta contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

Da agenda nacional foram levantados temas em que aos partidos podem chegar a acordos, como o investimento em infraestrutura, os programas de educação infantil antecipada e a expansão das exportações americanas. EFE

elv/cd

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