Obama fala com Cameron, Hollande e Renzi sobre crise na Crimeia
Washington, 8 mar (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone com o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron; o presidente francês, François Hollande, e o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, sobre a crise na península ucraniana da Crimeia.
Além disso, o presidente americano, que está descansando na Flórida, teve uma teleconferência simultânea com a presidente lituana, Dalia Grybauskaité; o líder da Letônia, Andris Berzins, e o governante da Estônia, Hendrik Ilves, informou um porta-voz da Casa Branca.
Washington está reforçando os contatos com seus aliados para responder à ocupação militar comandada pela Rússia na península da Crimeia, que levou os Estados Unidos a prepararem sanções econômicas e medidas de isolamento diplomático.
Segundo o comunicado da Casa Branca, Obama coincidiu com os líderes britânico, alemão e italiano, com os quais falou individualmente, sobre “a grande preocupação com a clara violação russa da lei internacional”.
Obama avaliou positivamente que os Estados Unidos e a União Europeia mantenham uma postura comum frente à “intervenção militar da Rússia na Ucrânia”.
Apesar das sanções não serem mencionadas no breve comunicado da Casa Branca, nem todos os parceiros dos EUA no do G7 (Alemanha, Canadá, França, Itália, Japão e Reino Unido) estão muito favoráveis a sanções econômicas à Rússia.
A Casa Branca detalhou que todos os líderes que falaram hoje com Obama “estão de acordo quanto à necessidade de que Rússia retire suas forças militares a seus motins”, permita o desdobramento de observadores internacionais e que se ponham as bases para que Ucrânia e Rússia possam dialogar diretamente para evitar uma escalada da tensão.
Obama também reafirmou com seus aliados a necessidade de apoiar o novo governo interino de Kiev para estabilizar a economia e permitir eleições gerais sem sobressaltos em maio.
Na conferência com os líderes dos países bálticos, Obama lhes garantiu o apoio total da Aliança Atlântica (Otan), que reforçou sua presença na zona diante da crise na Crimeia com o envio de caças e pessoal militar.
Pelo terceiro dia consecutivo, guardas armados evitaram a entrada de observadores internacionais da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
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