Obama nomeia Stanley Fischer como vice-presidente do Fed
Washington, 10 jan (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciou nesta sexta-feira que nomeará Stanley Fischer como vice-presidente do Federal Reserve (Fed), o banco central americano, para o lugar de Janet Yellen, que passará a dirigir a instituição em fevereiro.
“Fischer possui décadas de experiência em vários postos de liderança, inclusive no Fundo Monetário Internacional e no Banco de Israel. Ele é amplamente reconhecido como um dos líderes mundiais em política econômica”, afirmou Obama em nota divulgada pela Casa Branca.
O presidente americano destacou que acredita que Fischer e Janet formarão uma “grande equipe”.
Fischer, de 70 anos e com dupla nacionalidade, americana e israelense, é um dos mais prestigiados economistas na área dos bancos centrais. Ele foi professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) nas décadas de 1970 e 1980, e teve entre seus alunos alguns dos principais banqueiros centrais da atualidade, entre eles Ben Bernanke, atual presidente do Fed, e Mario Draghi, presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Janet, de 67 anos, substituirá Ben Bernanke a partir de 1º de fevereiro como presidente do banco central americano, após confirmação apresentada este mês pelo Senado dos EUA.
Além disso, Obama indicou a ex-subsecretária do Tesouro Lael Brainard para ser membro do conselho de sete representantes do Fed.
“Lael Brainard atuou como uma das minhas principais e mais confiáveis assessoras econômicas internacionais (…); seu conhecimento dos temas econômicos e monetários globais representará um importante acréscimo ao Fed”, disse Obama.
Por fim, o presidente decidiu nomear Jerome Powell para um novo mandato no Fed, já que o contrato atual duraria apenas até o final de janeiro.
A ocupação desses cargos ainda deverá passar pela aprovação do Senado.
Após um agressivo plano de estímulo monetário sob a direção de Bernanke, com o objetivo de recuperar a economia americana após a crise, o Fed decidiu iniciar em dezembro de 2013 a retirada gradual desta política expansiva. EFE
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