Obama renova assistência dos EUA em interdição aérea na Colômbia

  • Por Agencia EFE
  • 05/08/2015 21h58
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Washington, 5 ago (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, autorizou nesta quarta-feira a continuidade da assistência que seu país concede há 20 anos ao programa de interdição aérea na Colômbia devido à “ameaça extraordinária que o tráfico de drogas representa para a segurança nacional” do país.

Obama explicou que considera “necessária” a interceptação do tráfico de drogas no espaço aéreo colombiano com a “interdição de aeronaves razoalvelmente suspeitas de envolvimento no tráfico”.

O líder americano também certificou a continuidade do programa porque a Colômbia iniciou os “procedimentos apropriados de proteção contra a perda de vidas inocentes por ar e terra em conexão com essa interdição” do tráfico de drogas no espaço aéreo.

Os procedimentos incluem “métodos eficazes” para identificar aeronaves civis que possivelmente estejam envolvidas no tráfico e emitir uma advertência “antes do uso da força” contra esses voos, indicou o presidente.

A decisão de Obama corresponde a uma exigência contida em uma lei de defesa de 1995, pela qual o Executivo deve “certificar” a necessidade de continuar o programa de intercepção aérea na Colômbia.

Com a determinação, o próximo passo é que o secretário de Estado, John Kerry, notifique o Congresso sobre a continuidade da ajuda dos EUA para a intercepção aérea e a publique no diário oficial do governo (“Federal Register”).

No início da década de 1990, o governo americano começou a auxiliar os esforços de vigilância e intercepção aérea na Colômbia e no Peru, os principais produtores de cocaína no mundo.

Essa ajuda foi suspensa em abril de 2001, após a derrubada acidental por parte da Força Aérea do Peru de uma aeronave civil na qual viajavam missionários americanos. EUA e Colômbia retomaram o programa em agosto de 2003, após acordar novos mecanismos de supervisão e apresentação de relatórios. EFE

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