Óbitos em clínicas clandestinas de aborto estimulam debate sobre o tema
“Quando eu cheguei lá, eu fui recebida por um médico vestido de açougueiro, com um avental branco, todo ensanguentado, e com instrumentos claramente artesanais, rudimentares. […] Eu comecei a ter uma crise de vômito, enquanto o médico me tortura dizendo que, se eu não tivesse procurado ele, eu não estaria vivendo aquilo”. O depoimento, registrado no curta Clandestinas, de Fádhia Salomão, é de uma mulher que teve que buscar uma clínica clandestina para interromper a gravidez.
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