Obras da PPP da Habitação no centro de SP começam dia 23, garante secretário

  • Por Jovem Pan
  • 19/01/2017 12h23
Divulgação/Biselli Katchborian PPP da Habitação

Em entrevista exclusiva à Jovem Pan, o secretário estadual da Habitação de São Paulo, Rodrigo Garcia, confirmou o início das obras das primeiras moradias da PPP da Habitação no centro da cidade.

“Já foi licitada a PPP da construção. A iniciativa da PPP é o que faltava para revitalizar o centro. O que falta efetivamente para revitalizar o centro é a moradia (…) Essa obra foi licitada e começa já na segunda-feira (23)”, garantiu.

Serão construídas 1,2 mil apartamentos onde funcionava o Terminal Rodoviário da Luz, entre 1960 e 1980, em frente a Sala São Paulo, no final da Rua Santa Ifigênia. As unidades serão voltadas para aqueles que trabalham no centro da cidade. A intenção do governo estadual é que as pessoas passem a viver perto de onde trabalham. 

“Muitos se deslocam ao centro para ir trabalhar. Isso piora o trânsito da cidade e a qualidade de vida da pessoa que se desloca”, disse.

Rodrigo Garcia ressaltou ainda que a obra será um condomínio aberto, de modo a integrar a população e oferecer acesso ao público – e não apenas aos moradores – e assim contribuir para a revitalização do centro. Na parte térrea haverá área comercial, creche e loja âncora, segundo o secretário.

Manifestação em reintegração de posse

Após a confusão entre a Polícia Militar e moradores de um terreno na zona leste de São Paulo nesta terça-feira (17), um grupo liderado por Guilherme Boulos encontra-se com o secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia, nesta quinta-feira (19), para discutir o caso.

O secretário do governo de Geraldo Alckmin não minimizou os protestos ocorridos durante a reintegração de posse em um terreno localizado na Avenida André de Almeida. No entanto, ele criticou uma eventual vertente política no ocorrido.

“Quando o movimento tem uma pauta definida é natural que possam se manifestar. Vou receber uma comissão do Boulos para avaliar se existe uma pauta objetiva e uma pendência do governo de São Paulo com esse movimento. É natural que eles se manifestem, mas não podemos partidarizar esse tipo de manifestação”, disse.

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