Observadores internacionais supervisionarão eleição em província argentina
Buenos Aires, 19 set (EFE).- A eleição para governador da província de Chaco, no norte da Argentina, serão supervisionadas por 34 observadores nacionais e internacionais neste domingo, e as autoridades estão finalizando hoje um forte dispositivo de segurança para evitar incidentes como os que aconteceram na região de Tucumán.
A presidente do Tribunal Eleitoral do Chaco, María Luisa Lucas, informou que haverá observadores das Nações Unidas, da Organização dos Estados Americanos, do Peru, do Chile e da Nicarágua, além de universidades e organismos argentinos.
María Luisa disse ainda que o tribunal terá hoje uma reunião com eles, e que após o pleito eles darão “uma avaliação fundamentada sobre o que considerarem conveniente melhorar, mudar ou o que merecer ser destacado”, em declarações reproduzidas pela agência Télam.
“Os chaqueños estão em condições de votar com normalidade”, acrescentou a magistrada, que ressaltou que “Chaco não é Tucumán”.
Nesta província, onde houve eleição para o governo em 23 de agosto, foram detectadas várias irregularidades, com denúncias de fraude, de compra de votos em troca de comidas, e a queima de 42 urnas.
A oposição não reconheceu a vitória do candidato governista, Juan Manzur, e a justiça decidiu a favor dela na quarta-feira, ao determinar a anulação do pleito.
Para evitar incidentes semelhantes amanhã em Chaco, um reforço de mil gendarmes se somará à polícia provincial, segundo as autoridades chaqueñas.
A frente kirchnerista Chaco Merece Mais procura manter o governo provincial com Domingo Peppo, que venceu as primárias de maio com 59,8% dos votos, contra 37,2 % de Aída Ayala, da coalizão opositora Vamos Chaco.
A eleição em Chaco é o último teste eleitoral antes das eleições gerais de 25 de outubro, quando os argentinos elegerão o sucessor de Cristina Kirchner na presidência. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.