Ofensiva israelense já soma 311 mortes, mais de 70 apenas no último dia

  • Por Agencia EFE
  • 19/07/2014 04h23

Gaza, 19 jul (EFE).- Pelo menos 311 palestinos, a maioria civis, morreram e mais de 2,2 mil ficaram feridos nos 12 dias da intensa ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza, informaram à Agência Efe fontes médicas.

O número de vítimas fatais aumentou de forma dramática desde a noite da última quinta-feira, quando o Exército israelense começou uma operação terrestre para complementar os contínuos bombardeios da Aviação e da Marinha de Guerra contra o território palestino.

Somente nas primeiras 24 horas da incursão terrestre, mais de 70 palestinos morreram nos ataques, que foram concentrados em localidades do norte e do sul da Faixa.

Na última noite os ataques foram bastante intensos em Beit Lahia e Beit Hanoun, onde um obus das forças israelenses matou uma família de oito pessoas, entre eles duas crianças e dois adolescentes.

Além disso, três membros de outra família morreram em um bombardeio noturno no sul da Faixa de Gaza, outra das áreas mais castigadas por terra, mar e ar.

Na cidade de Khan Yunes, no sul do território palestino, quatro pessoas morreram e cinco ficaram feridas ontem à noite, enquanto cerca de outras dez foram mortas nos bombardeios sobre a cidade de Rafah, que fica próxima da fronteira com o Egito.

As crianças, que representam quase a metade da população da Faixa de Gaza, são as principais vítimas desse conflito, no qual já morreram cerca de 80 menores.

Além disso, há os problemas psicológicos produzidos por 12 dias de bombardeios contínuos, pois as crianças não conseguem dormir por causa do barulho e do medo.

A artilharia israelense realiza bombardeios contra a Faixa de Gaza das posições de combate estabelecidas no interior do território palestino, a poucos quilômetros da fronteira.

Quando chega a noite, a aviação lança dezenas de foguetes luminosos sobre os bairros para permitir a atuação das forças terrestres, enquanto aviões de combate e navios de guerra lançam mísseis. EFE

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