Ofensiva militar e ataque de drone matam 43 insurgentes no Afeganistão

  • Por Agencia EFE
  • 14/03/2015 10h30

Cabul, 14 mar (EFE).- Pelo menos 43 supostos insurgentes e quatro soldados morreram nas últimas 24 horas em várias operações lançadas pelas forças de segurança locais em diferentes pontos do Afeganistão e no bombardeio de um drone americano, informaram fontes oficiais.

Sete dos insurgentes morreram no bombardeio de um avião não-tripulado realizado ontem pelas tropas internacionais na província de Nangarhar, no leste do Afeganistão, disse à Agência Efe o porta-voz da polícia regional, Hazrat Hussain Mashriqiwal.

Os mísseis foram lançados no distrito de Lalpora, perto da fronteira com o Paquistão, contra um grupo de insurgentes que tinham cometido ataques em Nangarhar, segundo Mashriqiwal. Um dos mortos era um “conhecido” comandante talibã, de acordo com o policial.

Outros 36 supostos terroristas e quatro soldados morreram em ofensivas lançadas conjuntamente pela polícia e o exército afegãos em 13 das 34 províncias do país, disse o Ministério da Defesa em um comunicado.

Durante as operações, concentradas em zonas conflituosas do Afeganistão, oito insurgentes ficaram feridos.

Uma série de ofensivas das mesmas características terminou na semana passada com a morte de 121 supostos terroristas em 11 províncias.

As forças de segurança intensificaram recentemente as ofensivas em todo o país diante da iminente chegada da primavera, estação na qual aumentam os ataques insurgentes, especialmente nas zonas pouco acessíveis durante a época de frio e neve.

A Otan encerrou em 2014 a sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, substituída desde janeiro pela operação Apoio Decidido, que conta com cerca de quatro mil soldados em tarefas de assistência e capacitação dos corpos de segurança afegãos.

Os Estados Unidos mantêm sua missão “antiterrorista” de combate no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016, embora Washington esteja planejando mudar os termos e a duração da operação. EFE

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