OIE criará programa ibero-americano de mobilidade de professores e estudantes

  • Por Agencia EFE
  • 28/07/2014 13h42
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Rio de Janeiro, 28 jul (EFE).- A Organização Ibero-Americana de Educação (OIE) criará um programa de mobilidade internacional para professores e estudantes de educação, anunciou nesta segunda-feira no Rio de Janeiro a Secretária-Geral Ibero-Americana, Rebeca Grynspan.

A criação do programa, que levará o nome do pedagogo Paulo Freire (1921-1997), será ratificada em agosto, na conferência de ministros de Educação que será realizada na Cidade do México.

Este programa de intercâmbio oferecerá inicialmente cinco mil vagas financiadas pelo Banco Santander para professores e estudantes de educação e cultura ibero-americana, disse Grynspan aos jornalistas após discursar na abertura do III Encontro Internacional de Reitores Universia, que reúne até amanhã 1.103 reitores de universidades de 33 países de todo o mundo.

O programa busca melhorar a qualidade do ensino na região através da troca entre os docentes e alunos de centros da região.

Grynspan disse que espera convencer tanto entidades privadas como públicas a forneçam mais recursos ao programa e assim poder ampliar o número de vagas, e garantiu que até o momento recebeu “muito boas notícias” nesse sentido.

“Privilegiamos as bolsas de estudos no setor educação e me parece que é uma muito boa iniciativa porque, em geral, elas não recebem a atenção necessária para melhorar a educação na região”, asseverou.

A secretária-geral pretende apresentar na cúpula de chefes de Estado e de governo do dezembro uma ampliação para as bolsas de estudos Paulo Freire.

O objetivo é que elas sirvam de base para se transformarem em um programa de mobilidade semelhante ao europeu Erasmus.

Se a proposta de Grynspan de ampliação do programa Paulo Freire for aprovada, as novas bolsas de estudos poderiam começar a ser concedidas em 2015 ou 2016 e no primeiro ano seriam oferecidas cerca de 25 oportunidades com bolsas entre US$ 3 e US$ 4 mil e duração variável entre 4 e 6 meses.

Grynspan acrescentou que o objetivo é criar “uma identidade comunitária, da mesma forma que a Erasmus proporcionou na Europa”. EFE

jrv/cd

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