OMS cria fundo de US$ 100 milhões para resposta imediata à emergências

  • Por Agencia EFE
  • 18/05/2015 15h03
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Genebra, 18 mai (EFE).- A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou nesta segunda-feira a criação de um fundo de contingência de US$ 100 milhões para responder com rapidez às emergências sanitárias que possam surgir no futuro.

O anúncio foi feito durante a assembleia geral do órgão, aberta pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que pediu à OMS para preparar um plano para enfrentar de forma eficiente os surtos de doenças e outras crises de saúde pública, citando os problemas no combate ao ebola no leste da África.

“A OMS estava sobrecarregada, como também estava todo o resto (as organizações de ajuda). Os requerimentos foram dez vezes maiores aos experimentados pelo órgão em seus cerca de 70 anos de história”, admitiu Chan em seu discurso.

Genebra, 18 mai (EFE).- A diretora-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), Margaret Chan, anunciou nesta segunda-feira a criação de um fundo de contingência de US$ 100 milhões para responder com rapidez às emergências sanitárias que possam surgir no futuro.

O anúncio foi feito durante a assembleia geral do órgão, aberta pela chanceler da Alemanha, Angela Merkel, que pediu à OMS para preparar um plano para enfrentar de forma eficiente os surtos de doenças e outras crises de saúde pública, citando os problemas no combate ao ebola no oeste da África.

“A OMS estava sobrecarregada, como também estava todo o resto (as organizações de ajuda). Os requerimentos foram dez vezes maiores aos experimentados pelo órgão em seus cerca de 70 anos de história”, admitiu Chan em seu discurso.

A diretora-geral antecipou que dará prioridades às mudanças que envolvem operações de emergência, especialmente as que esclareçam as linhas de comando e controle em uma organização que cresceu de forma descentralizada.

“Precisamos de um mecanismo descentralizado para que estejamos perto do povo, mas o desafio é a coordenação, que a informação flua de cima para baixo e vice-versa”, explicou, revelando que a OMS terá um programa único para emergências.

Para isso, o objetivo é contar com um fundo de US$ 100 milhões, a ser estabelecido até o fim deste ano e financiado por contribuições voluntárias, para garantir a mobilização imediata de recursos para combater urgências em todo mundo.

“Todas as doenças em um novo contexto apresentarão surpresas. Subestimamos a complexidade dos três países afetados pelo ebola, onde praticamente não havia nada, com um médico para cada 100 mil habitantes e hospitais sem eletricidade”, afirmou a diretora-geral.

Mais de 11 mil pessoas morreram em função do ebola entre os 26 mil casos registrados na Libéria, Serra Leoa e Guiné.

Uma dificuldade extra à falta de recursos materiais e humanos para combater o ebola foi o contexto local. Todos os países tinham passado por conflitos internos e “não existia o tipo de confiança necessário para mobilizar as comunidades”, destacou Chan.

A OMS foi questionada durante o surto de ebola por causa da resposta lenta. Os críticos dizem que a doença ficou fora de controle por vários meses. Apesar disso, a diretora-geral garantiu hoje que nunca pensou em renunciar ao cargo.

“Um líder responsável precisa aprender as lições e fazer as mudanças corretas”, defendeu. EFE

is/lvl

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