OMS esclarece que o risco de transmissão do ebola nos aviões é pequeno

  • Por Agencia EFE
  • 14/08/2014 17h02
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Genebra, 14 ago (EFE).- A Organização Mundial da Saúde (OMS) esclareceu nesta quinta-feira que o risco de transmissão do vírus ebola nos aviões é baixo e que as companhias aéreas podem seguir prestando seus serviços nos países afetados da África Ocidental.

“As viagens aéreas inclusive a partir dos países afetados pelo ebola representam um risco frágil de transmissão”, declarou em Genebra a diretora de Capacidades Globais, Alerta e Resposta da OMS, Isabelle Nuttall.

Nuttall enfatizou que ao contrário de outras doenças, virais ou não, como a gripe, o ebola não se transmite pelo ar e que para que haja contágio se requer um contato direto através de fluidos corporais.

Nesse sentido, refletiu sobre a pouca possibilidade que um contato desse tipo aconteça em um avião.

A OMS, que realiza um acompanhamento diário da evolução do surto de ebola, mantém sua posição que não se necessita nenhuma restrição de viagem ou de comércio com os países onde foram registrados os casos.

Guiné, Libéria e Serra Leoa aplicam atualmente medidas de prevenção em seus aeroportos para detectar pacientes com febre ou outros sintomas da doença infecciosa, como vômitos e diarreia.

Segundo o procedimento estabelecido, se uma pessoa procedente de um país afetado vomita, por exemplo, em um avião ou se sente mal, a tripulação o interroga e, em sua chegada a terra, é submetido a um exame médico.

Se a equipe médica tem dúvidas, todos os passageiros do avião devem ser identificados como contatos e permanecer sob vigilância sanitária.

O último balanço de vítimas de ebola indica que os falecidos alcançaram os 1.069, concentrados nos três países citados.

A OMS declarou na sexta-feira passada este surto de ebola como uma emergência de saúde pública internacional. EFE

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