Onda de calor no Paquistão já matou mais de 800 pessoas

  • Por Agencia EFE
  • 24/06/2015 08h24

Islamabad, 24 jun (EFE).- Mais de 800 pessoas morreram nos últimos cinco dias pela onda de calor que castiga a província de Sindh, no sul do Paquistão, onde os hospitais, sobretudo em sua capital, Karachi, permanecem em alerta, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

O secretário de Saúde do governo regional de Sindh, Saeed Mangnejo, declarou hoje à Agência Efe que em Karachi, a cidade mais populosa do país, morreram desde sexta-feira 781 pessoas e “mais de 20” faleceram em outras zonas da província.

“O governo provincial declarou o estado de emergência em todos os hospitais da cidade (…) Os colégios, universidades e escritórios permanecerão fechados”, explicou Mangnejo.

Segundo explicaram à Efe várias fontes hospitalares, um alto número das mortes ocorreu por golpes de calor e desidratação.

Esta onda de calor no Paquistão coincidiu com o começo do Ramadã, a festividade mais sagrada para os muçulmanos e que estabelece a não ingestão de alimentos e bebidas entre a alvorada e o crepúsculio durante um mês.

É esperada uma chuva fraca no final do dia em Karachi, o que fará com que caiam as temperaturas que ontem alcançaram máxima de 41 graus e que hoje rondam os 38, disse à Agência Efe um porta-voz do departamento de meteorologia do Paquistão, Muhammad Farooq.

As ondas de calor são frequentes no subcontinente indiano nos meses de maio e junho, que precedem a chegada das chuvas da monção.

No final de maio, outra onda de calor deixou cerca de dois mil mortos no sudeste da vizinha Índia. EFE

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