ONG calcula 1.443 mortes em julho devido a bombardeios de regime sírio

  • Por Agencia EFE
  • 01/08/2015 12h19
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Beirute, 1 ago (EFE).- Pelo menos 1.443 pessoas morreram na Síria pelos bombardeios da aviação do regime de Bashar al Assad em julho, o mês com o maior número de mortes por este tipo de ataque em 2015, informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desses mortos, pelo menos 791 eram civis – 207 menores, 140 mulheres e 444 homens – e 652 eram combatentes de facções rebeldes, da Frente al Nusra (braço sírio da Al Qaeda) e do grupo terrorista Estado Islâmico (EI). Além disso, mais de 3 mil pessoas ficaram feridas e milhares foram obrigadas se refugiar.

Os bombardeios foram registrados em 13 das 14 províncias sírias. A única que não foi palco de ataques é Tartus, no litoral mediterrâneo e um dos redutos do regime.

Pelo menos 3.019 bombardeios foram perpetrados por aviões militares, enquanto helicópteros militares lançaram 3.654 barris de explosivos.

O Observatório lembrou que durante este mês o enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura, visitou Damasco para explicar às autoridades o resultado de suas conversas em Genebra com as diferentes partes para encontrar uma saída para o conflito, que já dura mais de quatro anos.

Na quarta-feira, a ONU propôs um novo processo de negociações para terminar com a guerra no país árabe sobre as bases do Comunicado de Genebra, um documento elaborado há três anos para impulsionar uma cessação das hostilidades e uma transição política.

Mais de 230 mil pessoas morreram na Síria desde o início da disputa, em março de 2011, segundo os cálculos do Observatório. EFE

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