ONU alcança financiamento necessário para alimentar refugiados no Quênia

Nairóbi, 30 dez (EFE).- O Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou nesta terça-feira que retomará a provisão de porções completas de alimentas aos refugiados no Quênia a partir de janeiro, após obter o financiamento necessário.

Os US$ 45 milhões que o PMA arrecadou permitem restabelecer a quantidade diária de comida que recebiam os refugiados dos acampamentos de Dadaab e Kakuma, a maioria provenientes da Somália e Sudão do Sul, que foi reduzida à metade em novembro por falta de fundos.

“Os refugiados dependem da assistência alimentícia para sua sobrevivência”, afirmou o Diretor regional do PMA no Quênia, Thomas Hansson.

Governos da Alemanha (US$ 1,2 milhão), Arábia Saudita (US$ 10 milhões), Dinamarca, (US$ 1,3 milhão), Estados Unidos (US$ 20 milhões), o Reino Unido (US$ 5,1 milhões) e a União Europeia (US$ 2,6 milhões) se comprometeram a enviar novas ajudas, por isso que Hansson mostrou esperança de que sejam evitadas “novas interrupções” no futuro.

O governo queniano impede que os refugiados trabalhem fora dos campos, por isso que muitos refugiados se veem confinados e dependentes da ajuda internacional.

O PMA, a maior agência humanitária da ONU, distribui a cada mês mais de nove mil toneladas de comida aos cerca de 500 mil refugiados no Quênia, o que representa um custo de quase US$ 10 milhões. EFE