ONU e Crescente Vermelho retiraram hoje 611 civis de Homs, na Síria

  • Por Agencia EFE
  • 09/02/2014 15h42
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Damasco, 9 fev (EFE).- Pelo menos 611 civis sírios, a maioria mulheres, crianças e idosos, foram retirados neste domingo da cidade de Homs, dentro da operação para evacuar e entregar ajuda humanitária realizada pela ONU e pelo Crescente Vermelho na histórica cidade.

A agência oficial de notícias, Sana, afirmou que os organismos estudam ampliar a evacuação por mais três dias mais para tirar da cidade todos os civis que desejarem sair.

O governador de Homs, Talal al Barazi, afirmou que o governo está disposto a proporcionar todo tipo de apoio e assistência para tirar os civis dos bairros da parte antiga de Homs, e a levar ajuda humanitária aos que prefiram permanecer em suas casas.

A operação para evacuar e entregar ajuda humanitária aos civis sitiados na parte antiga da cidade síria de Homs foi retomada hoje, apesar de continuarem os disparos e as explosões na área.

A ajuda chegou neste domingo aos bairros mais castigados da cidade, depois de ontem terem sido registrados vários ataques contra os comboios humanitários da ONU e do Crescente Vermelho, em que o regime sírio e a oposição se acusaram mutuamente.

O Crescente Vermelho informou ontem à noite que, apesar dos bombardeios e disparos, que deixou um de seus membros ferido, conseguiu entregar 250 pacotes de comida e 190 com produtos de higiene e remédios.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, confirmou em comunicado a entrega dos alimentos e a evacuação de alguns civis, e também os confrontos na parte antiga da cidade.

Coincidindo com esta operação, várias organizações informaram que as forças do regime sírio atacaram e bombardearam civis que esperavam para serem retirados de Homs, o que deixou mortos e feridos.

Esta operação foi possível graças à trégua humanitária de três dias estipulada entre governo e oposição, anunciada pela ONU para permitir a evacuação de civis e a introdução de ajuda.

Além de Homs, os bombardeios do regime sírio com barris com explosivos voltaram a acontecer em Aleppo, no norte da Síria, onde morreram entre 11 e 20 pessoas, dependendo das fontes. EFE

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