ONU pede investigação internacional do incidente com avião na Ucrânia

  • Por Agencia EFE
  • 18/07/2014 13h00
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Nações Unidas, 18 jul (EFE).- O Conselho de Segurança da ONU pediu nesta sexta-feira uma investigação internacional independente para esclarecer o acidente do avião comercial de Malaysia Airlines no leste da Ucrânia, no qual iam 298 pessoas.

O principal órgão de decisão das Nações Unidas, que fez um minuto de silêncio pelas vítimas e pediu, além disso, a todas as partes do conflito ucraniano que deem acesso imediato à área do acidente.

O Conselho se pronunciou assim em uma breve declaração por escrito divulgada ao começo da reunião de urgência que celebra hoje para analisar a tragédia registrada na Ucrânia.

“Os membros do Conselho de Segurança pedem uma investigação internacional completa, exaustiva e independente sobre o incidente de acordo com os padrões da aviação civil internacional e para uma responsabilidade adequada”, assinala o texto.

Além disso, o organismo da ONU ressaltou a “necessidade de todas as partes darem acesso imediato aos investigadores ao local do acidente para determinar suas causas”.

O subsecretário político das Nações Unidas, Jeffrey Feltman, explicou no início da reunião que a ONU não dispõe neste momento de “uma verificação independente” das circunstâncias da tragédia, mas está “preocupada” com as informações “críveis” que o avião pôde ser derrubado por um “sofisticado sistema de mísseis terra-ar”.

“Esse horrível incidente serve como a mais clara lembrança do quão terrível é a situação no leste da Ucrânia e de como afeta países e famílias muito além das fronteiras ucranianas”, disse Feltman.

A embaixadora americana nas Nações Unidas, Samantha Power, disse ao Conselho que, segundo a informação de que seu país dispõe, o avião “foi provavelmente derrubado por um míssil terra-ar, um SA-11, operado desde uma zona controlada por separatistas no leste da Ucrânia”.

Power lembrou que as milícias pró-russas têm as tecnologias necessárias para esse tipo de ataque e que já derrubaram aviões ucranianos durante o conflito. EFE

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