Operação da Polícia Civil afeta setor financeiro do PCC

  • Por Jovem Pan
  • 16/07/2014 08h16

Uma operação da Polícia Civil atingiu o setor financeiro do PCC e a transferência de Marcola para Regime Disciplinar Diferenciado será pedida nos próximos dias. A ação apontou que um dos 40 detidos movimentava R$ 7 milhões por mês e que o dinheiro era todo revertido para o líder da facção.

A investigação detectou envolvimento de policiais militares e civis no esquema de venda de drogas e as provas serão passadas às Corregedorias. O secretário de Segurança Pública, Fernando Grella Vieira, disse que aguarda o Deic para a transferência de Marcola, que usava agora o nome de Russo.

O diretor do Deic confirmou que as investigações comprovam a participação de policiais no esquema de venda de drogas. Wágner Giudice esclareceu que eles não faziam parte da quadrilha, mas colaboravam com o tráfico de entorpecentes.

O delegado da Divisão de Crimes contra o Patrimônio afirmou que a Operação, batizada como Bate Bola, conseguiu chegar no núcleo do PCC. Em entrevista a Anderson Costa, Rui Ferraz Fontes explicou que a investigação atingiu a cúpula do setor financeiro da facção criminosa.

O promotor do Gaeco destacou que o perfil do PCC hoje é mais empresarial e, por isso, a existência de uma estrutura tão bem definida. Lafayete Ramos Pires disse que, a partir do momento que um integrante é preso, outro membro da facção assume o cargo que ficou vago.

Quarenta pessoas foram presas por envolvimento em transações bancárias, lavagem de dinheiro, compra e venda de drogas entre outros crimes. Além de carros de luxo, dinheiro e armamentos, foram apreendidos 102 quilos de cocaína, sendo que 40 pertenciam a Marcola, chefe do PCC.

 

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