Operação desarticula quadrilha que atuava de dentro do Complexo de Bangu

  • Por Agência Brasil
  • 20/07/2016 12h06
Acompaña crónica BRASIL CÁRCELES / BRA01. RÍO DE JANEIRO (BRASIL), 25/05/16.- Fotografía del 13 de abril de 2016 de reclusos pertenecientes a una de las principales facciones criminales de Río de Janeiro que cumplen condena en el presidio de máxima seguridad Laércio da Costa Pellegrino, conocido como Bangú 1, en el que los reos cumplen períodos de aislamiento por causas disciplinarias. La muerte de 18 presos en motines en cárceles del noreste de Brasil es el último capítulo de la historia negra del sistema penitenciario del país, marcado por la violencia, el hacinamiento y la incapacidad de las autoridades para atajar el problema. EFE/ Antonio Lacerda. EFE/Antonio Lacerda Facções criminais cariocas presas no presídio de segurança máxima de Bangu 1

Agentes do Ministério Público do Rio (MP-RJ), da inteligência da Polícia Militar e do Sistema Penitenciário (Sispen) deflagraram na manhã desta quarta-feira (20) a Operação Conexão Penha, para desarticular uma quadrilha que comandava o tráfico de drogas em Teresópolis, na Região Serrana do estado, a partir do Complexo Penitenciário de Bangu, na zona oeste da capital.

Cerca de 200 policiais militares e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em parceria com a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar, cumprem 28 mandados de prisão preventiva, 58 de busca e apreensão, além de cinco mandados de busca e apreensões de menores. Duas aeronaves também ajudam na operação. Os presos estão sendo encaminhados para a 110ª Delegacia de Polícia de Teresópolis.

Os mandados estão sendo cumpridos em Teresópolis, em comunidades da cidade do Rio de Janeiro, em São Gonçalo e dentro do Complexo Penitenciário de Bangu e a operação tem por base denúncia feita pelo Gaeco à Justiça contra 28 por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Os mandados foram expedidos pelo juiz Guilherme Rodrigues de Andrade, titular da Vara Criminal de Teresópolis.

As investigações mostram que os acusados atuam de dentro do complexo de Bangu, onde coordenam a distribuição de cocaína, maconha, drogas sintéticas e armas para o município de Teresópolis. Traficantes da cidade do Rio e da Região Serrana também são alvos da operação.

Um dos denunciados coordenava o tráfico de dentro da penitenciária Gabriel Ferreira de Castilho e estabeleceu aliança com outro denunciado, que era um dos principais fornecedores de drogas e armas da mesma facção criminosa. O objetivo da aliança era garantir o controle direto da remessa e distribuição de drogas das cidades do Rio de Janeiro e São Gonçalo para as comunidades do Perpétuo, Rosário e Pimentel, em Teresópolis.

“Sob o comando deles, gerentes locais cuidavam das bocas de fumo no município da Região Serrana e recrutavam mulas para o transporte do material da Capital e de São Gonçalo para Teresópolis. Os demais denunciados ocupavam diversas funções dentro da hierarquia da quadrilha”, diz a nota do MP. A investigação também identificou intermediários na quadrilha que planejavam a expansão do tráfico para o município de Magé.

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