Operação do Exército argelino mata 16 supostos jihadistas
Argel, 20 jul (EFE).- Uma operação do Exército argelino em reação a um ataque de radicais que tirou a vida de nove militares na sexta-feira na cidade de Ain Defla deixou 16 supostos jihadistas mortos nas últimas horas.
A notícia da suposta morte dos jihadistas foi facilitada hoje pelo jornal local em árabe “Al Jabar” e não foi ainda confirmada por fontes oficiais.
Segundo o jornal, unidades especiais fecharam completamente uma zona situada entre Tareq Ben Ziad e Berbush.
“Os soldados do Exército Nacional usaram artilharia pesada em toda a região, declarada de exclusão militar e que se estende por um raio de cerca 40 quilômetros”, precisa o jornal, que cita fontes do alto comando militar.
Durante a operação, que ainda segue seu curso, os militares apreenderam uma grande quantidade de munição, armas e explosivos, acrescenta.
Os jihadistas informaram da ação no domingo através de uma página vinculada à Organização da Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) e afirmaram que na mesma morreram 14 soldados, número que o Ministério da Defesa reduziu horas depois a nove uniformizados.
O ataque é um dos mais sangrentos sofrido pelo Exército argelino nos últimos meses, nos quais a ameaça do jihadismo cresceu no país.
Segundo o Ministério da Defesa da Argélia, só no primeiro semestre do ano soldados do Exército mataram 202 supostos jihadistas, a maioria em operações lançadas nas províncias vizinhas à capital.
Este aumento da atividade radical violenta coincide com uma crescente presença de grupos radicais ao longo da porosa fronteira que a Argélia compartilha com Tunísia e Líbia, transformada em centro de reunião, recrutamento e amparo de radicais que pretendem se somar à organização jihadista Estado Islâmico (EI). EFE
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