Operações do exército egípcio matam 12 supostos extremistas no Sinai

  • Por Agencia EFE
  • 11/12/2014 17h10

Cairo, 11 dez (EFE).- O exército egípcio matou 12 supostos terroristas e deteve outros 70 durante operações realizadas na semana passada no norte da Península do Sinai, informaram nesta quinta-feira as forças armadas em comunicado.

A nota, divulgada na página de Facebook do exército, confirmou que cinco dos terroristas morreram durante um tiroteio com as forças militares ao tentar escapar com motos de um posto de controle militar, enquanto sete foram abatidos em outras operações.

Além disso, as forças militares detiveram um total de 70 pessoas que supostamente participaram de planos terroristas contra as forças da ordem.

Durante estas operações, as tropas egípcias se expropriaram, entre outras coisas, de oito veículos e 29 motos que não possuíam placas e tinham sido utilizadas para lançar “ataques terroristas”.

Após a queda do regime de Hosni Mubarak (1981-2011), a Península do Sinai se transformou em um foco de instabilidade e cenário de ataques contra policiais e gasodutos, atos de contrabando e sequestros.

Esses atentados contra membros da polícia e do exército se intensificaram desde a destituição militar em 3 de julho de 2013 do então presidente, o islamita Mohammed Mursi.

Muitos destes ataques realizados no Sinai foram reivindicados pelo grupo Ansar Beit ao Maqdis (Seguidores de Jerusalém), que mudou seu nome no mês passado para Wilayat Sinai (Província do Sinai), após jurar lealdade ao grupo jihadista Estado Islâmico (EI).

As autoridades egípcias efetuam há meses contínuas campanhas de segurança no Sinai contra os redutos dos extremistas, sobretudo depois do ataque que causou em outubro a morte de mais de 30 soldados nessa região.

Após esse atentado, o Egito fechou a passagem fronteiriça de Rafah, única porta ao mundo para os moradores da faixa palestina de Gaza, embora a tenha aberto às vezes de maneira temporária.

A agência estatal de notícias “Mena” informou hoje que as autoridades egípcias, em coordenação com as palestinas e as israelenses, aceitaram a retomada da introdução de materiais de construção em Gaza a partir do próximo domingo através da passagem fronteiriça de Al Awajy, no sul da faixa, ao invés de Rafah por motivos de segurança. EFE

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