Operações militares e atos de violência deixam 21 mortos no Iraque

  • Por Agencia EFE
  • 18/03/2015 16h51

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Bagdá, 18 mar (EFE).- Pelo menos 21 pessoas, entre elas 16 jihadistas, morreram nesta quarta-feira e outras 30 ficaram feridas em operações militares e atos de violência no Iraque, segundo informou à Agência Efe uma fonte dos serviços de segurança.

Sete jihadistas morreram e outros 15 ficaram feridos em confrontos com as forças militares iraquianas apoiadas por milícias xiitas pró-governo, no povoado de Albu Janfar, ao noroeste da cidade de Faluja, 50 quilômetros ao oeste de Bagdá.

Após os confrontos, as tropas do governo expulsaram os combatentes do grupo jihadistas Estado Islâmico (EI) de Albu Janfar e tomaram o controle da estratégica ponte de Al Shiha, situada ao norte de Faluja.

A fonte explicou que nove jihadistas morreram e cinco ficaram feridos em um bombardeio da coalizão internacional contra uma casa onde os extremistas se refugiavam, na região de Al Karabila, ao oeste da cidade de Ramadi, capital da província de Al Anbar.

Os integrantes do EI bombardearam a região de Ameriyat al Faluja, dez quilômetros ao sul de Faluja, o que causou a morte de três civis e feriu dez pessoas, entre elas quatro policiais.

Uma fonte da cidade de Baquba, capital de Diyala, ao nordeste de Bagdá, disse que um juiz da província foi assassinado junto ao segurança em um ataque armado perto do povoado de Al Husud, oito quilômetros ao norte de Baquba.

Por outro lado, uma fonte dos serviços de segurança da província de Saladino informou à Efe que novos reforços militares chegaram nesta quarta-feira às periferias da cidade de Tikrit, capital da província, em um primeiro passo para tomar o controle da cidade dos jihadistas.

As forças regulares receberão a ajuda das milícias xiitas pró-governo, como a Organização Badr, comandada por Hadi al Amiri, e as Brigadas da Paz, que dependem do poderoso clérigo xiita Moqtada al Sadr.

As tropas iraquianas, com a ajuda de milícias xiitas e tribais, iniciaram há três semanas uma ampla operação militar para libertar as principais regiões de Saladino, mas os combates em Tikrit estão suspensos temporariamente até que os civis sejam evacuados e as forças especializadas transferidas.

No dia 10 de junho, o Estado Islâmico dominou Mossul, a segunda maior cidade iraquiana e capital da província de Ninawa, e declarou um califado nas zonas ocupadas pelo grupo no norte da Síria e no Iraque, onde impuseram uma interpretação radical do islã. EFE

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