Operações militares no Afeganistão deixam 63 insurgentes mortos

  • Por Agencia EFE
  • 15/03/2015 14h30

Cabul, 15 mar (EFE).- Pelo menos 63 supostos insurgentes, entre eles um comandante do grupo jihadista Estado Islâmico (EI), morreram nas últimas 24 horas em operações lançadas pelas forças de segurança afegãs em vários pontos do país, informou à Agência Efe uma fonte oficial.

Além disso, 12 insurgentes ficaram feridos e 18 foram detidos durante a ofensiva, realizada em seis das 34 províncias afegãs. Segundo um porta-voz do Ministério da Defesa, Dawlat Waziri, dois soldados afegãos morreram.

O general afirmou que entre os insurgentes mortos se encontrava um suposto comandante do EI, Hafiz Wahid, sucessor do mulá Abdul Rauf Khadim, vítima em fevereiro de um bombardeio de um drone na província de Helmand.

Wahid morreu nesta manhã em um ataque com morteiro na província de Helmand, onde o exército está instalando diversos postos de controle após recuperar várias localidades que estavam nas mãos dos talibãs, segundo o porta-voz do exército.

Diferentes autoridades locais afegãs asseguraram recentemente que o EI está se organizando em províncias nas quais os talibãs têm forte presença, embora analistas e inclusive especialistas da Otan consideram isto “improvável”.

Em fevereiro, a agência de espionagem afegã afirmou que o mulá Khadim, ex-prisioneiro de Guantánamo (Cuba), trabalhava como encarregado do EI no sudoeste do país.

As forças de segurança intensificaram recentemente suas ofensivas em todo o país diante da iminente chegada da primavera, estação na qual aumentam os ataques insurgentes, especialmente nas zonas pouco acessíveis durante a época de frio e neve.

A Otan encerrou no final em 2014 a sua missão de combate no Afeganistão, a Isaf, que foi substituída desde janeiro pela operação Apoio Decidido, com cerca de quatro mil soldados em tarefas de assistência e capacitação dos corpos de segurança afegãos.

Os Estados Unidos mantêm sua missão “antiterrorista” de combate no Afeganistão com cerca de 11 mil soldados, que devem permanecer no país até 2016, embora Washington esteja replanejando os termos e a duração dessa operação. EFE

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