Operações militares são suspensas onde as Farc libertarão general colombiano

  • Por Agencia EFE
  • 27/11/2014 03h09
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Bogotá, 26 nov (EFE).- O Ministério da Defesa da Colômbia ordenou nesta quarta-feira a suspensão das operações militares a partir da meia-noite desta quarta-feira (3h de Brasília da quinta-feira), em uma região do departamento (estado) de Chocó, para permitir a libertação do general Rubén Darío Alzate e de outras duas pessoas mantidas como reféns pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desde o dia 16.

Em comunicado, o Ministério da Defesa garantiu que a suspensão das operações militares será por “tempo determinado”, mas não detalhou quanto.

O sequestro do general Alzate, do cabo do Exército Jorge Rodríguez e da advogada Gloria Urrego, ocorrido em Las Mercedes, no departamento de Chocó, próximo da fronteira com o Panamá, fez com que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, suspendesse os diálogos de paz com as Farc em Cuba no dia 17 de novembro.

Segundo o Ministério da Defesa, hoje “antes das 16h” locais (19h de Brasília) “foram recebidas as coordenadas da área geográfica onde será realizada a libertação dos três reféns.

Este passo está previsto no memorando de entendimento e no protocolo de segurança assinado no dia 22 de novembro entre o Ministério da Defesa e o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), que liderará a operação humanitária que receberá os sequestrados.

Segundo o Ministério da Defesa, com as coordenadas já recebidas, “se dará início à suspensão das operações da polícia nessa área a partir da 0h de 27 de novembro”.

O Ministério acrescentou no comunicado que “o retorno dos reféns, sãos e salvos, a suas famílias é a prioridade do Governo Nacional e das Forças Armadas”.

O presidente Santos disse hoje que a libertação do general Alzate e seus dois acompanhantes acontecerá no sábado.

Ontem, os soldados César Rivera e Jonathan Díaz, sequestrados pelas Farc no dia 9 de novembro, foram entregues a uma comissão humanitária do CICV em uma área rural próxima a Tame, no departamento de Arauca, perto da fronteira com a Venezuela. EFE

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